O novo governo de Donald Trump pode levar o Bitcoin pra mais de US$ 200.000, puxando consigo todos os criptoativos.

Entramos num novo ciclo de governo que tende a ser muito positivo pra esse mercado, vou te explicar os elementos que me fazem acreditar estamos na segunda e melhor fase do bull market.

Preparei um vídeo bem completo para você entender como se posicionar. Assista no player abaixo ou acompanhe a versão em texto aqui.

Eu separei vários pontos que acho importantes pra discutir com você. Vou te explicar a trajetória completa desse governo Trump, desde a sua concepção até o que a gente tem agora e o que podemos ver pela frente.

É superimportante que você veja essa linha do tempo como um todo, porque ela diz muito sobre o que podemos esperar dos próximos meses e, quem sabe, dos próximos anos para o mercado de criptomoedas.

No final, vou compartilhar uma teoria da conspiração que tenho certeza de que você vai gostar, então me acompanhe na leitura aqui.

Superciclo das Memecoins

Um plano prático para buscar R$100.000, R$500.000 ou até 1 milhão de reais a partir de janeiro de 2025

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O começo de tudo

Tudo começou em 2024, quando tivemos a clara candidatura de Donald Trump e como ele se posicionaria nesse mercado. Isso é importante.

O Donald Trump, aparece nesta imagem abaixo, na frente de um painel sobre Bitcoin 2024. Foi uma conferência anual de cripto falando de Bitcoin, e essa figura seria muito estranha no passado, porque Trump, no seu último governo, foi um opositor de cripto.

Mas as coisas mudam. Muitas pessoas trocam de opinião, por bem ou por mal. Como diz a máxima do mercado: cada um compra Bitcoin no preço que merece.

Mas por que estou trazendo compartilhando imagem?

Porque, mais ou menos ali no meio de 2024, depois de já ter ocorrido o lançamento de ETF nos Estados Unidos e o Bitcoin voltado para sua máxima histórica, tivemos um momento emblemático para o mercado de criptoativos, especialmente para o Bitcoin: a participação de Donald Trump na Bitcoin Conference 2024, em Nashville.

Ali, pela primeira vez de forma contundente, ele deixou claro qual seria sua posição em relação a esse mercado e o que buscaria fazer se eleito presidente dos Estados Unidos.

Então tudo começa aqui. Foi quando começamos a entender que o mercado precificava muito melhor a posse de Trump em 2025 do que a posse de Biden ou Kamala Harris.

Nesse vídeo, Trump falou sobre transformar as reservas de Bitcoin nos Estados Unidos em reservas estratégicas para o país.

O governo americano tem mais de duzentos e dez mil Bitcoins. Isso representa praticamente 1% do supply total de todos os Bitcoins que podem ser criados. Isso não é pouca coisa.

“Nunca venda seus Bitcoins.”

Inclusive, Trump trouxe uma frase muito marcante: “Nunca venda seus Bitcoins.”

Essa talvez tenha sido a frase mais poderosa que ele trouxe nos últimos meses, sinalizando ao mercado que, mesmo tendo sido um opositor no passado, agora ele estava com o setor de cripto.

Mas, claro, ele é um showman. Como eu sempre digo, o limite entre o veneno e o remédio é a dose.

Precisamos ter cuidado com as loucuras que Trump pode fazer, porque ele é um cara bem instável, pra dizer o mínimo.

Porém, não podemos ignorar que ele incluiu isso em seu discurso e casou com a tese de que cripto, especialmente Bitcoin, é algo positivo.

Isso pode ser levado adiante como estratégia de governo e beneficiar os Estados Unidos numa certa corrida do ouro 2.0.

A participação de Donald Trump na conferência de Bitcoin em 2024 foi pivotal para o mercado. Isso trouxe uma expectativa muito clara: se Trump fosse eleito com uma nova plataforma de governo pro-cripto, poderíamos ver o Bitcoin e outras criptomoedas subindo.

A partir daí, o mercado começou a reagir.

Entre junho e novembro de 2024, vimos a expectativa do mercado se traduzir em plataformas como o PolyMarket, que é um mercado de apostas online que utiliza criptoativos.

Basicamente, ele permite apostas em resultados de perguntas específicas, como: “Quem será o vencedor das eleições de 2024?”.

Neste caso, houve uma polarização clara entre Trump e Kamala Harris, e o mercado foi prevendo as chances de vitória de cada um.

Em outubro, Trump tinha dois terços das possibilidades de votos, enquanto Harris tinha um terço. Nos dias anteriores à eleição, o mercado ficou tenso, e o preço do Bitcoin reagiu negativamente com o receio de que Trump pudesse não ser eleito, comprometendo os planos para o mercado cripto.

Fato é que, com a apuração, ficou evidente que Trump seria o vencedor, ganhando a maioria dos estados. Essa certeza desencadeou um grande rally no Bitcoin.

No dia 6 de novembro, quando o resultado das eleições se tornou mais palpável, o Bitcoin iniciou uma alta significativa, atingindo uma nova máxima histórica de 108 mil dólares em cerca de 40 dias – uma valorização de 56% em pouco mais de um mês.

O mercado subiu em antecipação à posse de Trump, percebendo-o como um candidato favorável às criptomoedas.

A grande dúvida agora era: ele cumpriria suas promessas ou tudo isso seria apenas palavras? É importante analisar os próximos passos do governo e entender como isso impactará o mercado nos próximos meses.

Memecoin do Trump

Antes de olharmos para frente, precisamos entender os eventos que precederam a eleição.

Poucos dias antes das eleições, surgiu a notícia do lançamento da memecoin do Trump. A moeda foi lançada entre sexta e sábado, e rumores começaram a surgir no “Crypto Ball”, um evento cripto que ocorreu na mesma época.

Inicialmente, houve ceticismo sobre a autenticidade da moeda, até que foi confirmada sua legitimidade. Em menos de 24 horas, a memecoin já era uma das maiores do mercado, alcançando a quarta posição entre as memecoins e entrando no top 25 geral. Isso trouxe uma grande liquidez para a moeda.

Notícia Memecoin do Trump

No entanto, no dia seguinte, foi lançada a memecoin da esposa de Trump, Melania Trump. Eu particularmente achei ruim, o mercado achou ruim. Isso causou dispersão no mercado e foi recebido negativamente.

Mas o que eu quero trazer com isso pra você: a memecoin em si não tem nenhum fundamento. Ela é simplesmente a tradução em finanças da atenção e do senso de comunidade das pessoas em pertencerem a esse tema. Isso aqui é uma financialização da imagem de Trump ou de sua esposa.

Fato é: nunca na história de cripto e nem na história do governo americano um presidente americano criou uma criptomoeda.

Então, se a gente vem de anos e anos de embates regulatórios, de políticos e governos, e empresas entram contra cripto, e a gente passa a ter o próprio presidente americano criando sua própria criptomoeda, mesmo que ela seja uma memecoin, isso diz muito sobre os próximos meses e anos.

Porque é uma chancela clara de que esse mercado pode ser palpável a mais investidores, a mais pessoas tradicionais e comuns. Que não estão ligadas intimamente ao mercado de cripto.

Aqui a gente viu alguns testes importantes, como o lançamento de uma memecoin, que foi um dos maiores da história. A rede da Solana, que aguentou bastante o tranco pelo menos no primeiro lançamento, mostra uma adoção cada vez maior da tecnologia de blockchain.

E mostra também, nesse caso, a escolha de Solana como uma blockchain que é criada nos Estados Unidos. Isso é um ponto importante pra esse governo.

Então, se passou um momento aqui de grande furor do mercado, se passaram cinco anos em dois dias com o lançamento dessas duas moedas. Mas o foco pra mim nem está nelas. Tá no que pode ser feito a partir daqui com essa chancela do novo governo de que cripto está sendo olhado e cripto pode ser importante. E, apesar de ter sido criada uma memecoin, tem muito mais que pode ser feito a partir de agora.

A posse de Donald Trump

Eis que chegamos no dia vinte de janeiro, posse de Donald Trump. E a gente teve dois elementos contrastantes aqui.

De um lado, uma matéria do The Guardian, que traz os principais bilionários e donos de empresas de tecnologia no mundo participando em peso da posse e inauguração de Trump.

Nessa foto, a gente vê, por exemplo, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Elon Musk, líderes de três das maiores empresas do mundo. E a gente teve muitos CEOs de empresas do S&P 500 participando.

Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Elon Musk

Isso é um fato extremamente importante, porque mostra uma relação intrínseca entre o novo governo e essas empresas de tecnologia.

Mostra como esse governo deve ser muito mais pró-mercado do que o governo anterior e tende a trazer consigo um perfil de crescimento econômico, um perfil de crescimento dessas empresas.

O que, quando a gente transfere pra cripto, é muito bom, porque cripto acaba andando muito bem em linha com o setor de tecnologia.

Só que, de outro lado, a gente teve um banho de água fria no mercado, que foi o fato de nenhuma menção ao Bitcoin ter sido feita no momento do discurso de posse.

O mercado esperava que, magicamente, o Trump ia chegar no dia da sua posse, discursar e falar sobre o Bitcoin, como ele é o futuro e como a reserva estratégica vai ser feita. Mas, convenhamos, existem muitos pontos a serem tomados.

Acredito eu que, por toda a confusão que rolou ali em torno das memecoins de Trump, talvez ele tenha sido sugestionado a não falar sobre Bitcoin.

O que eu quero mostrar pra você é que, muitas vezes, o mercado é muito volátil, né?

Se o Trump falou sobre Bitcoin, Bitcoin sobe. Se o Trump não falou sobre Bitcoin, Bitcoin cai. Isso é ruído, e a gente tem que focar no sinal, que são as coisas que vêm pela frente e o que de fato palpável vai ser feito, como as ações.

S&P 500

Tem um elemento muito importante aqui que muitas pessoas ignoram. Presta atenção nesse gráfico do S&P 500. Esse é o índice da bolsa americana.

Temos períodos constantes de alta. É um tipo de ativo que é um pouco menos volátil do que o Bitcoin. Mas eu quero que você olhe pra um período um pouco maior aqui, que foi justamente o primeiro governo Trump.

Vamos tirar o corona crash da frente e olhar pra esse período de crescimento. Foram 50% de alta do S&P em basicamente três anos e, ainda assim, mesmo com o corona crash, em 2020 tivemos injeção de liquidez. E a gente tem um mercado extremamente em alta.

Isso mostra pra gente que, independentemente dos acontecimentos que vão aparecendo, como o próprio coronavírus, a pandemia, a gente tem um perfil muito autista pra bolsa americana.

O índice S&P 500 reúne as principais empresas, inclusive aquelas cujos CEOs estavam na posse de Trump. O que a gente vê com isso é o reflexo claro do capitalismo, das empresas crescendo, aumentando seus lucros ao longo do tempo.

Mas vale lembrar que, no primeiro governo Trump, a gente teve uma ação importante, que foi um corte de impostos corporativos de 35% pra 21%. Foi o maior corte de impostos pra empresas nos últimos trinta anos.

Corte de imposto é aumento de lucro na veia. Lucro na veia é aumento de rentabilidade, economia mais forte.

Então esse foi um dos grandes propulsores do bull market do S&P 500 nos últimos anos, em que as empresas de tecnologia, e as empresas como um todo, acabaram crescendo muito. Esse fato não pode ser ignorado.

Porque o novo governo de Trump, deve trazer novas medidas como essa.

É difícil você cortar impostos novamente, porque esse imposto já é bem baixo, já é muito competitivo em relação a outros países.

Mas, por que não esperar, talvez, um corte de impostos em criptomoedas? Que é um mercado pequeno, mas que faria muito barulho com uma mensagem como essa.

Então a gente deve ter a renovação desse acordo de impostos mais baixos por Trump, nos próximos meses, talvez nos próximos anos, dentro desse governo, dentro desse mandato.

E algum elemento novo, quem sabe, por exemplo, corte de impostos em cripto, que traria uma enxurrada de capital para os Estados Unidos, também beneficiando a economia americana.

Esse é um dos pontos daqui pra frente que pode jogar muito a favor do Bitcoin e das demais criptomoedas, levando-as pra novas máximas.

Mas aí você faz um contraponto pra mim:

“Bazan, pô, mas também tudo isso daqui deve trazer mais inflação no governo do Trump, né? O pessoal tá esperando menos corte de juros pelo Fed.”

E eu concordo com você. Mas dá uma olhada nesse gráfico aqui…

 

Perfil de juros dos Estados Unidos nos últimos cinquenta anos

Esse é o perfil de juros dos Estados Unidos nos últimos cinquenta anos praticamente.

E eu quero mostrar pra você que um regime de juros zero não é uma anormalidade, ele é a exceção. Foi o que aconteceu em alguns períodos dos últimos anos.

Mas o mundo sabe conviver com juros mais altos, e ainda são juros que estruturalmente são mais baixos do que no passado, em décadas de setenta, oitenta e noventa.

Então, a gente deve sim conviver com mais inflação nesse governo Trump e, também, consequentemente, com juros um pouco mais altos.

Mas tudo aqui é uma balança. Nada depende só de uma coisa ou de outra: só dos juros, só da inflação ou só do estímulo à economia.

Tudo isso é um conjunto. E quando a gente coloca na balança, é um efeito que tende a ser mais positivo do que negativo pro setor de tecnologia e pro setor de cripto.

Uma vez que a gente pode sim ter um pouco de juros mais altos, um pouco mais de inflação, mas ter um estímulo econômico maior, com injeção de capital, com aumento da rentabilidade das empresas, e por aí vai, como vimos até agora.

Então, no fundo, no fundo, a gente tem formas que o governo americano busca de estimular a sua economia.

Aí você poderia até pensar: “Pô, mas no Brasil também a gente tem estímulos econômicos, mas eles não dão certo.”

Sim, porque aqui no Brasil isso é feito via Estado, e você como as coisas no Brasil acontecem. Acaba não tendo o efeito desejado. Você mantém inflação alta, mas o estímulo econômico não fortalece a economia.

Nos Estados Unidos, isso é feito via corporativo. Isso acaba tendo um efeito muito mais prático e real na economia.

Mais elementos positivos

E olhando pra frente, tem mais elementos positivos que vêm desse governo Trump. Um exemplo é a posse de Paul Otikings como o novo chefe da SEC, a Comissão de Valores Mobiliários lá nos Estados Unidos.

Lembrando que a nossa última figura que comandou a SEC, Gary Gensler, que era uma pessoa que ia numa direção completamente oposta, sendo muito implacável com o mercado.

Vamos lembrar que ele trouxe vários processos, muitas vezes pouco fundamentados, até mesmo infundados, em relação a cripto.

Como, por exemplo, processar corretoras porque elas não estavam seguindo as regras – mesmo quando essas regras não eram claras ou não tinham sido definidas.

Ou quando ele classificava vários ativos arbitrariamente como valores mobiliários, sem explicar direito o porquê.

Agora, com Otikings, que é um cara pró-cripto, teremos uma visão muito diferente. Muito mais voltada para a inovação, muito mais aberta para o mercado de cripto.

Isso não quer dizer que tudo vai ser perfeito ou que só teremos coisas boas para o mercado de cripto. Mas, de forma geral, a visão é muito mais favorável a partir de agora. Não só com ele, mas também com outros comissários da SEC, como Hester Peirce, que são muito mais favoráveis a esse mercado.

O que a gente pode esperar aqui?

Uma das coisas que deve ser feita nessa nova administração da SEC é derrubar alguns dos processos que foram feitos anteriormente – aqueles que não estejam vinculados a fraudes. Fraudes devem ser investigadas.

Mas processos que tratam de valores mobiliários, baseados apenas em definições arbitrárias da SEC, podem ser revistos e até cair por terra.

E por que isso é bom? Porque traz para o mercado uma visão de que alguns desses projetos de empresas e mesmo criptoativos, que antes precisavam gastar centenas de milhares ou até milhões de dólares com jurídico para se defender, agora podem fazer isso de uma forma muito mais branda. Eles podem focar muito mais no negócio.

Muitos desses projetos e empresas que deixaram de operar nos Estados Unidos poderiam voltar para lá, trazendo capital para o solo americano.

Então, a gente tem um governo que traz uma plataforma de Comissão de Valores Mobiliários que deve ser diametralmente oposta à anterior. Isso é muito positivo para o setor de DeFi. É muito positivo para empresas que queiram operar nos Estados Unidos e para o mercado de cripto como um todo.

“Nacionalização” do Bitcoin

Aí eu venho para o ponto mais importante de tudo isso, que é a visão dos próximos meses e anos e a “nacionalização”, entre aspas, que Trump deve fazer com o Bitcoin.

Eu acredito, sinceramente, que ele pode falar suas besteiras, ele pode ser um cara meio errático, mas no médio prazo ele deve trazer, junto com essa plataforma de governo, ações práticas que impulsionem esse mercado a ser mais utilizado nos Estados Unidos. E, como uma grande economia, isso faz muita diferença.

Então, vamos lembrar o seguinte: a gente tem quatro anos de governo pela frente.

Se fala da tal da reserva estratégica de Bitcoin. Não se sabe exatamente como e quando ela pode ser constituída, mas isso poderia ter um efeito muito positivo no mercado.

Trump ainda fala de minerar todos os próximos Bitcoins em solo americano, de trazer poder de computação, trazer empresas para os Estados Unidos. Isso tudo pode acontecer.

Mas eu acredito que a reserva estratégica possa ser um dos principais temas para os próximos anos.

Quando a gente olha para o mercado de ETFs, ele começou a rolar o ETF à vista no ano passado nos Estados Unidos.

E, quando ia ser lançado o ETF de Bitcoin, o mercado projetava de quinze a vinte bilhões de dólares de entrada em 2024.

Esse é o número que entrou líquido nos ETFs de Bitcoin desde o ano passado: 38 bilhões. Descontando um pouco de janeiro deste ano, a gente tem mais ou menos 36, 35 bilhões de dólares, mais do que o dobro do que era esperado.

Isso mostra um fluxo de capital muito forte. Esse dinheiro compra Bitcoin, é demanda, e isso joga os preços para cima.

E aí a gente vai lá para a tal da reserva estratégica. Na verdade, o governo americano já tem Bitcoins – lembra que eu falei lá atrás no discurso do Trump sobre 210 mil Bitcoins?

Hoje, está em mais ou menos 187 mil Bitcoins que foram apreendidos de atividades ilegais.

Então, se o governo simplesmente não vender esses Bitcoins, ele mantém eles em posse, e isso vira uma certa reserva. Se é estratégico ou não, isso é outra discussão.

Aí parte do governo atual decidir o que fazer com isso: se compra mais Bitcoins ou não. Mas o primeiro passo na criação da reserva estratégica, é simplesmente não vender esses Bitcoins.

A gente teve um medo muito grande em janeiro de 2025, de que talvez os 70 mil Bitcoins da Silk Road pudessem ser vendidos. Não foram. E eu acredito que não devam ser, pelo menos não da forma como o mercado esperava.

Então, eu trago isso pra você porque o governo americano já é um dos maiores detentores de Bitcoin.

E, ao mesmo tempo, a gente teve uma entrada massiva de capital via ETFs. Temos a previsão de várias gestoras, como a Bitwise, dizendo que 2025 pode trazer ainda mais capital para esses ETFs.

Além disso, existe a possibilidade de compra de Bitcoin e outras criptomoedas pelo Tesouro, que naturalmente é o governo americano.

Bitcoin mais valioso no futuro

Então, quando a gente coloca tudo isso na balança, podemos imaginar um Bitcoin muito mais valioso no futuro.

O que eu quero trazer pra você com tudo isso, é que é muito difícil tentar cravar o preço do Bitcoin no futuro, porque a gente não tem mais nada acima para se balizar. Não temos uma máxima histórica além da que estamos conhecendo nesse momento.

O Bitcoin está num momento de descoberta de preço.

E aí você pode virar pra mim e falar: “Bazan, mas é absurdo o Bitcoin chegar a US$ 200.000!”

Tudo bem, eu concordo com você, parece absurdo mesmo. Assim como era absurdo no passado falar que ele chegaria a cem mil dólares.

A minha análise em 2024, sem saber de todos esses elementos que surgiriam com o governo Trump – e lembrando que agora, não só o presidente é pró-cripto, mas temos a maioria do Senado e da Câmara dos Deputados também pró-cripto – seria te dizer que o Bitcoin provavelmente chegaria a mais ou menos cento e cinquenta mil dólares, me baseando nas análises de métricas on-chain.

Lembrando que essas análises mudam a todo momento. Por isso, é tão importante estar constantemente ligado e ajustando essas análises.

Dito isso, acredito que, com esses novos elementos, existe a possibilidade de chegarmos a patamares ainda mais altos.

US$ 200.000 não seria nada absurdo. Se olharmos, por exemplo, para este gráfico aqui, vemos que o Bitcoin é o sétimo maior ativo do mundo neste momento, com dois trilhões de dólares.

Para comparação, uma Nvidia, por exemplo, tem um valor de mercado de 3.4 trilhões de dólares. Um Bitcoin a duzentos mil dólares ainda estaria dentro de uma escala de grandeza compatível com outras grandes empresas.

Então, não é absurdo pensar em um Bitcoin a cento e cinquenta, duzentos mil dólares ou até mais.

Muito disso, claro, vai depender das ações que serão feitas: se a reserva estratégica será constituída ou não, qual será o tamanho dela, quanto capital entrará nos ETFs ou quanto poderá sair.

Tudo isso precisa ser levado em conta, sabendo que o mercado é volátil e carrega riscos.

E é importante lembrar: se não houvesse risco, também não haveria potencial de retorno.

Por isso, é fundamental ter o pé no chão na hora de investir e sempre considerar os riscos envolvidos. Mas, quando olhamos para os próximos meses e anos, o cenário parece muito mais favorável do que desfavorável.

Pra gente encerrar aqui, eu quero que você reflita sobre esses pontos. Em alguns momentos, a gente pode estar muito otimista, e, em outros, podemos estar mais cautelosos. Mas, colocando tudo na balança e avaliando todos os elementos, parece que temos muito mais potencial de crescimento do que de queda.

Dito isso, na minha visão, esse é um investimento que faz sentido e que, pelo menos, deveria estar no radar de qualquer pessoa interessada em multiplicar seu capital.

O mercado de criptomoedas ainda é pequeno, está em constante evolução, e pode atrair cada vez mais investidores no futuro. É sempre volátil, mas é também um dos mercados que oferece um dos maiores potenciais de multiplicação de capital.

Um grande abraço pra você! Espero te ver nas próximas edições!