Muitos talvez temiam, mas certamente uma minoria esperava que o dólar fosse realmente passar dos 6 reais…

E cá, estamos, o hexa demorou 22 anos, mas veio, e de um jeito diferente do que gostaríamos.

Nesta terça-feira, (17), o dólar alcançou sua máxima histórica no Brasil, a R$ 6,20. Com o bitcoin acima dos 100 mil dólares, temos um combo forte aqui, levando cada unidade de BTC para mais de R$ 650 mil.

O dólar alto é uma “faca de dois legumes”, como diriam os Mamonas… Nosso custo de vida aumenta, as viagens ficam mais caras. Por outro lado, para quem dolariza sua carteira (seja via investimentos tradicionais no exterior ou via cripto), é um vetor de valorização.

Mas fato é que não é divertido viver num país em que o dólar sobe quase 30% num ano…

A saída não é reclamar, apontar dedos, nem nada do tipo. Todos sabemos que isso vai mudar pouca coisa. Ou nada.

O que podemos fazer, que está ao nosso alcance, é investirmos e mantermos parte da nossa carteira desvinculada do Real. Dito isso, o que podemos esperar para 2025?

Bem, quanto ao dólar, eu não vou me arriscar. Temos uma proporção maior de analistas e economistas que erram suas previsões para a moeda americana do que temos de dentistas que recomendam a Colgate. Mas muito provavelmente continuaremos a ter um dólar forte contra o real.

Já sobre cripto temos uma visão mais clara do que pode acontecer daqui para frente.

Como tenho falado recentemente, estamos no que chamo de “fase 2 do bull market” que é o período em que o Bitcoin atinge novas máximas históricas e, tradicionalmente, puxa consigo uma altseason (temporada de alta agressiva das altcoins) em questão de semanas ou poucos meses.

Além disso, o Bitcoin está buscando superar sua última resistência mais clara, na minha opinião. Trago o gráfico na seção a seguir para mais detalhes.

Com o BTC acima de US$ 103-105 mil dólares, temos uma zona de “descoberta de preço”, na qual o ativo procurará por novas máximas.

Tudo indica, segundo nossos estudos, que 2025 deve trazer a continuidade da alta do mercado cripto – não sem volatilidade, claro -, e o bitcoin pode razoavelmente chegar a US$ 150 mil.

Mas o que mais nos interessa é quanto as altcoins podem se valorizar a partir daqui, o que deve ser bem mais do que 50%. É daí que surge a importância de termos uma carteira diversificada, com outros ativos alternativos ao bitcoin, incluindo as principais narrativas do momento e do ciclo.

Entre elas, estão os tokens de RWA, de Inteligência Artificial e as… memecoins.

Você está preparado? Se precisar de uma ajuda com isso, abri a última oportunidade do ano para você estar comigo no meu grupo de investidores.

💵 A semana em números

📊 Gráfico da semana: nova descoberta de preço no horizonte

Conforme comentei acima, o Bitcoin vem buscando superar suas resistências de preço.

A mais óbvia foi a próxima o preço máximo de 2021. O BTC rondou a região dos US$ 69.000 por um bom tempo este ano, até conseguir forças para superá-la e buscar os tão sonhados 100k.

Uma linha de tendência que os investidores observam é esta do gráfico acima, projetando-se, no gráfico semanal, os topos de 2021 até agora. Isso nos traz a uma resistência em torno de US$ 103 a 105 mil.

Ainda não fechamos a semana e, portanto, não temos uma validação desse rompimento. Mas cedo ou tarde, é o que deve acontecer. Uma vez que o BTC superar de vez essa barreira, aí o jogo começa, na minha visão, com a próxima descoberta de preço que deve levar o BTC para sua máxima deste ciclo.

Quanto, exatamente será, não sabemos. Mas não podemos marcar bobeira, porque os maiores retornos do bull market são concentrados em poucos meses. E, até hoje, esses meses sempre estiveram DEPOIS da entrada na descoberta de preço, e não antes. Ou seja, 2025 está aí…

Nos vemos na próxima edição!

Um forte abraço,
Vinícius Bazan